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Vale ouro – Pesquisadores do Instituto de Geociências da Unicamp, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), desenvolveram um estudo que poderá agregar maior eficiência à prospecção mineral do ouro. O objetivo era explorar o sensoriamento remoto hiperespectral, ou seja, a aplicação de sensores de alta resolução espectral para a obtenção remota de informações detalhadas de um objeto na superfície terrestre.

Testemunhos de sondagem colhidos na reserva serviram como referência para validar o uso das imagens remotas Foto:João Luís Carneiro Naleto

Propecção mineral – A técnica pode fornecer dados valiosos para a prospecção de alguns tipos de depósitos de ouro, elemento cuja aplicação é essencial em áreas como medicina, construção de satélites e até mesmo fotografia. O pesquisador João Luís Carneiro Naleto explica que o objetivo foi suprir carências no conhecimento sobre os depósitos de ouro orogênicos – gerados em ambientes de convergência de placas tectônicas e que correspondem a grande parte da produção mundial de ouro.

Reserva de ouro de Pedra Branca- Na parte prática , o trabalho estabeleceu um modelo espectro-mineralógico para o depósito de Pedra Branca, localizado na região central do estado do Ceará, utilizando a espectroscopia de refletância em amostras coletadas em campo. Esta tecnologia é de operacionalidade simples e rápida, e fornece informações composicionais com base na interação entre a energia.

FuturoA expectativa dos geólogos é que o exemplo de aplicação destes métodos na região de Pedra Branca fomente a inclusão da espectroscopia de reflectância e do sensoriamento remoto hiperespectral nos fluxos de trabalho de projetos exploratórios.

Com informações da Redação e do site Inovação Tecnológica

  • Colaboração para a coluna pode ser enviada para o email info@geosensori.com.br



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